Retrato Territorial
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NUT I – Portugal Continental
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NUT II – Região Centro,
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NUT III – CIM RC – Comunidade Inter Municipal da Região de Coimbra
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Concelhos de: Lousã Miranda do Corvo Penela (*) Vila Nova de Poiares
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População Residente (Censos 2011) 37.983 habitantes
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Área Territorial 349,23 Km2
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Densidade Populacional 108,76 Habitantes/Km2
(*) O concelho de Penela não integra o território de implementação do DLBC Rural DUECEIRA 2020 (2014/2020), estando neste âmbito associado ao DLBC da Terras de Sicó – Associação de Desenvolvimento. Todos os dados apresentados reportam aos concelhos de Lousã, Miranda do Corvo e Vila Nova de Poiares.
Breve Caracterização
O Território é delimitado a Norte pelos Rios Mondego e Alva que definem uma fronteira natural e integram uma rede hidrográfica expressiva composta pelos Rios Ceira, Arouce, Dueça, Alheda, Ribeira de Poiares e ribeiras de menor importância.
Todo o território é classificado como Zona de Montanha, sendo o Maciço Montanhoso da Serra da Lousã o que mais contribui para a orografia da região. A Norte, no concelho de Vila Nova de Poiares, as referências orográficas constituem as Serras do Carvalho e do Bidueiro que envolvem a zona central coincidente com os terrenos assentes na denominada Bacia da Lousã.
“As paisagens de xisto, características desta região, revelam contornos imponentes marcados, quer pelo seu relevo, quer pelos acentuados declives, característicos da topografia serrana quer ainda pelo vigoroso encaixe e adaptação de rede hidrográfica”.
Aproximadamente 14,8% (51,72Km2) do território é classificado no âmbito das Directivas da Rede Natura 2000.
A utilidade funcional do solo é predominantemente agrícola, porquanto neste conceito se englobam as classes e categorias identificadas (86,61% é classificado como solo rural), sendo que preponderante a apetência florestal.
Lógica de Povoamento
Estrutura de povoamento tradicional assente numa economia rural dispersa que acompanha uma expansão da maioria dos aglomerados populacionais. Reflexo de realidade sócio-económica ditada pela proximidade a um grande centro urbano, capital regional (Coimbra), para o qual confluem os principais fluxos de procura e aquisição de bens e serviços; aumento da mobilidade social e profissional; diminuição da dimensão dos agregados familiares e transformação dos modos de vida.